A pandemia abalou as empresas que resistiam ou jamais cogitaram uma vida fora do escritório. Muitas tiveram de adotar o home office de supetão, não raro sem tecnologias ou noções suficientes. Apesar de mais protegidas contra o novo coronavírus, elas ficaram mais expostas a vírus, scams (golpes virtuais) e outras ameaças digitais.
Os riscos e oportunidades no trabalho remoto guiarão produtos, serviços e debates da 23ª Exposec - Feira Internacional de Segurança, que acontece entre os dias 23 e 25 de novembro no São Paulo Expo. O evento, maior na América Latina em sua área, é organizado pela Cipa Fiera Milano e pela Abese - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança.
"Muita gente que aderiu somente agora aos serviços de teleconferência ou aos webinars, por exemplo, tem gostado e percebido que poderia tê-lo feito muito antes. Os recursos já existiam. Não havia cultura", observa Robson Arantes, coordenador do Comitê de Inovação e Internet das Coisas (IoT) da Abese. "Temos relatos de empresas que há mais de quatro anos tentavam, sem sucesso, implantar home office parcial. Com a COVID-19, instituíram em três semanas um regime integral. E pretendem mantê-lo, independentemente do que aconteça".
O novo cenário valoriza tudo o que se relaciona à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), incluindo a segurança eletrônica. Vale lembrar: no início de abril a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou vulnerabilidade de uma ferramenta de videoconferência, bloqueando-a em seus computadores. A Kaspersky, especializada em cibersegurança, noticiou recentemente umaumento no tráfego de arquivos maliciosos disfarçados de apps de reuniões online.
Arena Abese Conecte-se
Arantes considera que, no calor do anúncio das quarentenas, empresas, repartições e demais entidades fizeram o possível e assimilaram como estão as suas estruturas. "Passada a adaptação, elas terão de repensar seus modelos de trabalho. A pandemia trouxe um impacto irreversível", avalia o coordenador do Comitê de Inovação da Abese. "Nesse sentido, a Exposec será um palco para compreendermos como será o novo cenário".
Vale destacar que o setor de segurança eletrônica já vinha discutindo viradas de negócios e formatos disruptivos de trabalho antes do abalo. A Exposec consolidou-se como uma catalisadora do movimento. Desde a sua edição anterior, a feira abriga a Arena Abese Conecte-se, um espaço formado por ilhas para o engajamento dos atores do ecossistema da inovação - gestores de empresas, universidades, o Fórum Brasileiro de IoT e startups. Na Exposec 2020, a iniciativa oferecerá uma série de painéis durante três dias, inclusive sobre tecnologias disruptivas como segurança cibernética, block chain, inteligência artificial e computação de borda.
A Arena Abese Conecte-se também discutirá as oportunidades e as iniciativas relacionadas ao Programa Nacional de Inovação TERRA2 INOVA, que tem a Abese e o Fórum Brasileiro de IoT como cofundadores. O movimento se empenha em diferentes frentes de ação, alinhadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e está envolvido em ações para o enfrentamento à COVID-19.
Roteadores e outras soluções
A Exposec 2020 ainda será o palco para empresas apresentarem as mais novas soluções para o trabalho remoto. Referência em equipamentos de conectividade, a TP-Link exibirá na feira as linhas de roteadores AC, roteadores com tecnologia Mesh e repetidores de sinal WIFI que permitem uma experiência de internet aprimorada para o home office ou para os estudos. Para o segmento de pequenas e médias empresas, serão mostrados roteadores VPN.
A TP-Link também atua no segmento de provedores de internet. Nessa área, um destaque é o sistema Agile ACS, que permite a gestão remota de roteadores da marca. "Estamos falando de centenas a milhares de roteadores que podem ser gerenciados à distância pelo provedor, dispensando visitas técnicas e proporcionando agilidade e o melhor serviço para o usuário final", comenta Nelson Ito, diretor de Novos Negócios SMB & ISP da TP-Link.
Ito conta que a TP-Link não foi duramente impactada pela pandemia porque tinha estoques locais e pelo fato de a fábrica, na China, operar através de uma estratégia de produção verticalizada. No Brasil, além de determinar o trabalho remoto para quase 100% de seus colaboradores, a empresa está promovendo a ampliação do e-commerce entre seus distribuidores e, no caso dos provedores de internet, capacitando usuários e liberando acesso às plataformas de gestão remota de equipamentos, evitando que eles tenham de visitar clientes. "Estamos conseguindo apoiar a nossa cadeia produtiva em diversas frentes", afirma o executivo.
"Na Exposec, queremos mostrar ao mercado de segurança que a TP-Link é uma aliada em infraestrutura. Nossos switches POE têm excelente aplicabilidade em projetos de portaria remota, CFTV, Controle de Acesso e diversos outros. A feira nos traz expectativas altas quanto ao fomento de parcerias e a novas oportunidades de negócios", declara Ito.
Sobre a Cipa Fiera Milano
A Cipa Fiera Milano, filial brasileira da Fiera Milano, um dos maiores players de feiras e congressos do mundo que a cada ano atraem aproximadamente 30 mil expositores e mais de cinco milhões de visitantes, tornou-se sócia majoritária da Cipa do Brasil em 2011, dando origem à Cipa Fiera Milano. No Brasil, são realizadas 11 feiras que representam os mais diversos segmentos da economia, como segurança, energias limpas e renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde no trabalho, tratamentos de superfície, esquadrias, tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outras. Entre as principais marcas do portfólio estão Exposec, Fisp, Fesqua, Ecoenergy, Reatech e Ebrats.
Serviço:
Exposec - 23ª Feira Internacional de Segurança
Data: 23 a 25 de novembro de 2020
Horário: 13h às 20h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo/SP
www.exposec.com.br
Fonte Assessoria de Imprensa