Eliane Bastos
Consultora de Marketing da Ello Consultores
Publisher no portal Feiras Industriais
Blogueira no Marketerapia
Em 27 de junho é celebrado o Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas, dia definido por meio da Resolução 71/279, da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 6 de abril de 2017. A data ressalta a importância desse setor na economia local e global. Vale destacar que nos países desenvolvidos tais empresas são fundamentais do ponto de vista socioeconômico; e no Brasil, segundo o Ministério da Economia, representam mais de 95,0% dos negócios, gerando cerca de 55,0% dos empregos, 40,0% da massa salarial e respondem por aproximadamente 30,0% do Produto Interno Bruto (PIB).
Sendo assim, pode-se ressaltar a importância dessas empresas para a economia brasileira, e que estas estão muito presentes no dia a dia dos brasileiros, seja na lanchonete, na barbearia, na padaria, no açougue, nos pequenos mercados, entre outros.
O fato desses empreendimentos estarem sempre presentes no cotidiano dos brasileiros promove uma melhoria e valorização do comércio local, com impacto positivo no desenvolvimento social.
Torna-se importante mencionar que essa movimentação só é possível graças ao Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, que também é conhecida por Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, criada em 2006 e que regulamenta o tratamento diferenciado dado às empresas do setor.
O principal objetivo da mencionada lei é incentivar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais, incluindo o pequeno produtor rural pessoa física e o agricultor familiar. Com isso, tem-se um aumento da competitividade desses negócios, além da geração de empregos, renda, diminuição da informalidade dos negócios, inclusão social e o fortalecimento da economia como um todo.
Portanto, a data comemorativa do dia 27 de junho busca sensibilizar os brasileiros para a importância das Micro e Pequenas Empresas e celebrar sua contribuição para a economia nacional.
Do ponto de vista do empreendedorismo, há que se parabenizar e incentivar os empresários que são agentes dessas mudanças e que apostam no crescimento de um país mais próspero, com maior liberdade para os negócios, acesso facilitado ao crédito quando necessário e apoio para inovar constantemente.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em torno de 40,0% dos empreendedores brasileiro, seja de micro, pequenas e médias empresas, atuam no setor de serviços. Entretanto, a pandemia de Covid-19 desencadeou uma severa crise econômica e muitos empreendimentos foram impactados negativamente, ao passo que outras se reinventaram e várias surgiram a partir do aproveitamento imediato de oportunidades identificadas.
Ainda há uma enorme alameda a ser percorrida para se chegar às condições ideais para atuação das micro, pequenas e médias empresas no Brasil. É fundamental que haja uma desburocratização na abertura de empresas e no pagamento de taxas e impostos. Além disso, há necessidade de se ter uma ampliação nas linhas de crédito, com taxas mais acessíveis, e mais do que nunca, promover e incentivar o ensino do empreendedorismo nas escolas, em todos os níveis.
Parabéns às Micro, Pequenas e Médias Empresas e a todos os Empreendedores brasileiros!
Nelson Roberto Furquim é professor de Administração do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está na 71a posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa Times High Education 2021, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Comemorando 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
João Carlos Marchesan*
Nas duas últimas décadas, diversos choques afetaram profundamente as cadeias globais de valor. Tivemos a quebra do Lehman Brothers, em 2008, e a subsequente crise financeira, passamos pelo terremoto e tsunami, que arrasaram a usina nuclear de Fukushima em 2011, interrompendo a atividade de importantes fábricas japonesas e culminamos com a pandemia da Covid 19, que paralisou fábricas no mundo todo, causando insegurança e desabastecimentos.
Já a partir de 2011, nas manufaturas dos principais países produtores de bens industriais, o conteúdo importado parou de crescer e, regra geral, passou a declinar. As relações entre os EUA e a China, mudaram a partir de Trump, para uma atitude de rivalidade, e até de hostilidade, o que abalou ainda mais a globalização e, na sequência, a pandemia confirmou os riscos da excessiva dependência das cadeias globais e mostrou a importância da produção local.
Poder contar com um nível confortável de produção doméstica, tanto em matéria de insumos e equipamentos de saúde, quanto de bens de capital e outros produtos essenciais à segurança nacional, passou a ser tão importante, depois desta crise pandêmica, como sempre foram a segurança alimentar, a militar e a energética. A redescoberta da importância da indústria está ocorrendo ao mesmo tempo de uma profunda mudança tecnológica, na própria indústria.
O surgimento de um novo paradigma produtivo, baseado na digitalização, na internet das coisas, na ampla utilização de sensores inteligentes e no uso intensivo da big data e da inteligência artificial, abre oportunidades a quem tiver vontade política, para renovar seu setor industrial e torna-lo mais competitivo, condição indispensável tanto para aumentar a participação da indústria no PIB, quanto para alcançar a “segurança industrial”.
Esta oportunidade tem sido percebida pelos países desenvolvidos mais importantes que, a partir da segunda metade da década passada, tem revisitado o papel do Estado na economia, mudando seu posicionamento e passando a defender tanto políticas públicas de desenvolvimento, quanto políticas industriais, com os objetivos de aumentar a capacitação tecnológica e a competitividade de seus respectivos setores industriais e, assim, fortalecê-los.
Deixando de lado a China, onde o desenvolvimento sempre foi função do Estado, a Alemanha, com a “Estratégia Industrial Nacional 2030”, em fins da década passada, foi o primeiro país a declarar que passaria a apoiar ostensivamente sua indústria, protegendo-a contra aquisições externas, ajudando a capitaliza-la se necessário, e criando instrumentos adicionais de apoio financeiro e de P&D,I para que a indústria crescesse dos 20% atuais para 25% do PIB até 2030.
Os Estados Unidos, além de perderem, nas últimas décadas, boa parte de sua manufatura e milhões de empregos de qualidade, exportados basicamente para a Ásia, perderam também a liderança tecnológica e produtiva em setores sensíveis como bens de capital sofisticados, insumos farmacêuticos e até na produção de circuitos integrados. A Intel, por exemplo perdeu 2/3 do mercado que tinha há vinte anos, bem como a liderança tecnológica na fabricação de chips.
Com a eleição do Biden, o governo americano passou a defender um plano ambicioso, com um vasto conjunto de ações, coordenadas pelo Estado, contando com recursos superiores a 5 trilhões de dólares para recuperar a infraestrutura, gerar empregos de qualidade, investir em P&D e mão de obra, apoiar a reindustrialização do país, para trazer de volta boa parte da produção exportada e recuperar e manter a liderança tecnológica nos setores chaves da economia.
O Brasil, com a adesão às regras do “Consenso de Washington” e com a adoção do neoliberalismo, pelos governos que se sucederam, a partir da década de 90, abandonou o modelo de desenvolvimento baseado na industrialização, e crescimento econômico, que foi o projeto do país que uniu sociedade e governo, desde Vargas até os governos militares, substituindo-o pela preocupação com a inflação e com as contas públicas.
Foi a industrialização quem transformou o Brasil, ao longo de meio século, de uma grande fazenda num país relativamente desenvolvido, o que nos permitiu figurar entre as mais importantes economias mundiais, fazendo os brasileiros sonharem com a real possibilidade de virmos a ser um país de primeiro mundo. A partir da década de 80, perdemos o caminho do crescimento e, de um país de construtores e industriais, passamos a ser um país de economistas e contadores.
O ano do bicentenário da proclamação da independência é uma boa ocasião para o Brasil retomar o caminho do crescimento restabelecendo como sua prioridade o desenvolvimento, com redução das desigualdades e respeito ao meio ambiente. Entretanto, manter o câmbio competitivo, um controle eficaz do endividamento público e juros baixos, são itens que, por mais importantes que sejam, são apenas meios e não fins em si mesmos.
Um plano sério para controlar as contas públicas é essencial para o Estado recuperar, desde já, sua capacidade de fazer políticas anticíclicas e retomar os investimentos em infraestrutura, essenciais para gerar empregos, criar demanda para a indústria e melhorar a competitividade da economia brasileira. Isto permitirá reduzir os juros reais básicos, abaixo do crescimento do PIB, garantindo a redução da relação dívida/PIB e eliminando pressões sobre o câmbio.
Ainda que estas condições sejam necessárias para a retomada do crescimento, não serão suficientes sem a utilização de políticas públicas de desenvolvimento, como mostram os exemplos já citados. Não se trata, simplesmente, de recuperar fábricas fechadas e sim de construir uma nova indústria fortalecendo seus setores mais dinâmicos, aqueles mais intensivos em tecnologia e com mais capacidade para trazer ganhos de produtividade que se espalhem por toda a economia.
Recuperar o desenvolvimento como prioridade da sociedade e da vontade política do Estado é fundamental para se alcançar esses objetivos, como nossa própria experiencia histórica já demonstrou. Uma indústria competitiva, complexa e diversificada é o caminho mais eficiente para crescer de forma sustentada a taxas iguais ou superiores à media mundial. Para construí-la, a mão visível do Estado terá que ser usada com todos seus instrumentos.
*João Carlos Marchesan é administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ
A Naturaltech, - maior feira de produtos naturais de toda a América Latina.- feira voltada ao setor de produtos naturais, teve sua 16º Edição nos dias 8 e 11 de junho, no pavilhão do Anhembi, em São Paulo, se posicionando cada vez mais como uma importante plataforma de negócios direcionados para favorecer um estilo de vida saudável.
O eventos contou com mais de 700 expositores e 120 horas de programação dedicados ao setor de produtos naturais, probióticos, integrais, fitoterápicos e de tratamentos complementares.
Nesta edição, além de marcas alimentícias, a feira recebe pela primeira vez marcas de outros setores, como da indústria têxtil e calçadista sustentável, para aproximar consumidores, lojistas, distribuidores, fabricantes, produtores, varejistas e profissionais de saúde de produtos sustentáveis.
https://feirasindustriais.com.br/eventos1/autor/66-redacao?start=530#sigProId2672b1048a
Expositores
Tia Sônia lança linha de suplementos naturais na NaturalTech
Marca apresenta nova linha de produtos "Ultrabar", que traz mais energia na prática de atividade física e expande o portfólio
A Tia Sônia, marca de produtos naturais, funcionais e orgânicos, líder em vendas de granolas na região nordeste, participa, pela segunda vez, da Naturaltech. Nesta edição, a marca apresenta sua nova linha de suplementos naturais, a Ultrabar, que oferece mais energia para a atividade física.
Com mais de 25 anos de mercado, a Tia Sônia possui mais de 80 produtos voltados para alimentação saudável e natural em seu portfólio. A nova linha, chamada de Ultrabar, chega ao mercado com sete deliciosas opções de barrinhas, que prometem trazer um “gás” a mais para a rotina de treinos. Com o leque de opções ofertadas, a Ultrabar é dividida entre barrinhas de proteína, frutas e castanhas.
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Chocolates orgânicos e com sabores brasileiros são destaques da Mendoá na NaturalTech 2022
Marca baiana que faz os melhores chocolates “da árvore à barra” do Brasil participa mais uma vez da maior feira de produtos naturais da América Latina.
Reconhecida e premiada nos maiores salões de chocolate do mundo, a Mendoá vai destacar sua Linha Orgânica, além dos sabores 60% Cacau com Coco Queimado e 60% Cacau com Acerola, da Linha Clássica, e o novo formato de 1,1kg dos itens da Linha Chefs, desenvolvida para chefs de cozinha, confeitarias, hotéis e restaurantes que buscam um chocolate premium e 100% brasileiro para suas receitas.
Weleda marcará presença na Biofach, maior feira de produtos orgânicos da América Latina
Com espaços instagramáveis, o estande será inspirado na causa ‘Salve o Solo', que busca promover a principal causa da Weleda -- a promoção do solo saudável, biodiversidade e proteção do clima.
Com led no chão e nas paredes, o local pretende ser um espaço instagramável e interativo. Quem visitar o ambiente poderá participar de ações que serão uma verdadeira experiência Weleda, com direito a massagem com o queridinho Skin Food e óleos corporais. Além disso, a marca também traz para a feira a Blitz da Saúde Mental, uma charmosa kombi que estará exposta em espaço acolhedor para relaxar durante a feira.
Os consumidores puderam contar com descontos especiais de cosméticos na feira e no e-commerce durante todos os dias de evento e, aqueles que não encontraram algum produto no estnde puderam contar com tablets e QR codes possibilitando acessar o site da Weleda e comprar qualquer item para ser entregue em casa.
Surya Brasil apresenta toda sua linha na Naturatech
Com produtos veganos, orgânicos e mais naturais com a melhor performance do mercado, a Surya Brasil terá um espaço onde fará a aplicação de todas as linhas. Assim como a venda para Pessoa Física ou Jurídica.
“Será, seguramente, uma ótima oportunidade para as pessoas tirarem dúvidas sobre a aplicação dos produtos, mistura de cores, compatibilidade de produtos, já que poderão conversar diretamente com nossa técnica Carla Acioli”, garante Clélia.
Hass lança 23 produtos 100% veganos e inovadores na Naturaltech
Um portfólio 100% vegano e funcional com 23 produtos: Azeites de Avocado e de Oliva, Óleos de Girassol, Linhaça, Amendoim, Cártamo e Gergelim; Molhos Barbecue, Mostarda e Ketchup; Maioneses de Avocado, Alho e Ervas Finas; e Farofinhas de Amendoim.
Paulo Henrique Baptista Almeida, fundador da Hass fala das expectativas da participação da empresa na Naturaltech: “A Hass nasceu da ideia de a gente oferecer o que há de melhor para a saúde humana e assim lançamos o Azeite de Avocado, considerado atualmente o melhor azeite do mundo em termos de propriedades nutricionais. E, mantemos a empresa nesta mesma lógica, procuramos desenvolver com muito carinho os melhores produtos: mais naturais e que contribuam na promoção do bem-estar e saúde dos consumidores. Nossa expectativa em relação a presença na feira, combinando com a comunicação que estamos apresentamos, é que o público entenda nossa mensagem e venha conosco participar deste Universo maravilhoso”.
Farinhas e óleos da floresta do Xingu, guaraná da Amazônia - Viva Regenera leva o melhor da floresta à Naturaltech 2022
Com produtos agroflorestais fruto de uma teia regenerativa, a empresa se destaca pela pureza e rastreabilidade
A Viva Regenera chega à Naturaltech, que acontece entre os dias 8 e 11 de junho, no Anhembi, trazendo produtos agroflorestais, brasileiríssimos e com um toque da Índia, formando uma composição ímpar. Fruto de uma teia produtiva regenerativa que contribui para manter a floresta em pé, o trabalho digno e alimentos íntegros, com rastreabilidade e procedência, a família regenerativa promete surpreender com lançamentos, inovações e experiências!
Mahta apresenta seu superfood
Entre as maiores novidades da exposição está a presença da empresa Mahta, criada pelos sócios Max Petrucci e Edgard Calfat. Em seu estande os visitantes e consumidores poderão conhecer um alimento diferenciado, feito recentemente com produtos originários de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que trabalham no modelo de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A Nutrição Regenerativa da Floresta agrega 15 superalimentos do bioma amazônico, que pode ser consumido em uma refeição, lanche ou jantar mais leve.
Max Petrucci destaca que dentro do estande da Mahta na Naturaltech, os entusiastas da alimentação natural e saudável, que hoje correspondem a um mercado emergente, que cresce 4,4% ao ano e faz o Brasil ocupar o 4ª lugar no ranking de faturamento mundial, terão a oportunidade de saborear o produto no sistema de degustação e assistir a sua palestra na próxima sexta-feira (10.06), às 12h, no espaço da RG Nutri.
Petrucci explica ainda que o surgimento da Mahta está diretamente ligado às transformações do mercado de alimentos e a forma como os mesmos são consumidos. “A proposta sempre foi de constituir um alimento que estivesse focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo espaço socioambiental da Amazônia”.
M. Dias Branco leva a marca Fit Food para Naturaltech 2022
Líder nacional em massas e biscoitos ganha destaque no segmento saudável e marca presença na maior feira de produtos naturais da América Latina
Reconhecida nacionalmente pela liderança nas categorias de massas e biscoitos, a M. Dias Branco ganha destaque no segmento saudável após a inclusão da marca Fit Food em seu portfólio. A Companhia, que assumiu o compromisso de liderar categorias relacionadas à saudabilidade nos próximos anos, estará presente na Naturaltech 2022, a maior feira de produtos naturais da América Latina. O evento ocorre até amanhã, 11 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
Criada em 2015, Fit Food é uma das maiores apostas da M. Dias Branco em saudabilidade. A marca, que entende que não é necessário abrir mão dos prazeres da vida e do sabor em uma rotina equilibrada, oferece um portfólio robusto de snacks, massas e biscoitos feitos com ingredientes naturalmente gostosos. Todo o portfólio da Fit Food será exposto na feira, visando a disseminação da cultura de uma rotina mais saudável.
A marca Smart, que atua no segmento de temperos, também estará presente na feira com suas versões mais saudáveis de sais. É o caso do Sal Light, que possui 50% menos sódio, e o Sal Integral, que possui outros minerais além do cloreto de sódio, características que o tornam mais saudável e nutritivo.
Fonte : Assessoria de Imprensa
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Junto com a Fispal Sorvetes, a Fispal Food Service tem edição ampliada com ambiente presencial e oportunidade de participação online
O food service iniciou o ano de 2022 com saldo positivo. Pela primeira vez, desde o início da pandemia, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou que mais empresas declararam lucro do que prejuízo: 34% contra 31%, respectivamente. Esses números positivos e a reabertura total dos estabelecimentos trazem ânimo para os donos de bares e restaurantes, que precisam buscar soluções para acompanhar essa retomada de mercado. É exatamente neste cenário, que a Fispal Food Service e a Fispal Sorvetes retornou ao pavilhão Expo Center Norte, de 07 a 10 de junho, para o maior encontro do setor.
Em cada corredor, em cada estande, em cada aperto de mão e em cada “hummm, que delícia”, a comunidade food service provou, durante os quatro dias da Fispal Food Service e da Fispal Sorvetes 2022, que o setor de alimentação fora do lar já retomou suas atividades com força total. O evento reuniu mais de 46 mil visitantes, que conferiram as novidades das 1.800 marcas expositoras nos 40 mil metros quadrados de exposição no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 7 e 10 de junho.
Confira as fotos da nossa visita ao evento
https://feirasindustriais.com.br/eventos1/autor/66-redacao?start=530#sigProIddd28ebd683
Com grande aprovação de público e comemoração de fechamento de negócios dos expositores, o evento cumpre seu papel: reforçar a Fispal como plataforma de conexão e hub de soluções, ajudando a restabelecer o otimismo do segmento, promover negócios e trazer as novidades e tendências em equipamentos, utensílios, acessórios e soluções para bares, restaurantes e demais estabelecimentos do setor – tudo isso sem se esquecer de conceitos como sustentabilidade e responsabilidade social.
“Não poderia ser melhor. Foram quatro dias de muita troca entre empresas e profissionais do setor de food service e sorveteiro. A Fispal Food Service e a Fispal Sorvetes de 2022 marcaram a retomada dos eventos presenciais e notamos todo o público muito feliz com esse reencontro. A troca de experiências e a apresentação das novidades foram muito importantes para este novo cenário”, afirmou Clélia Iwaki, diretora de Núcleo de Alimentos e Bebidas da Informa Markets Brasil.
Vontade de investir
A percepção da organização do evento refletiu-se nos estandes, entre os expositores, e nos corredores, entre o público. “Nossa participação nesta edição foi excepcional. Percebi a presença de um público com vontade de investir e, principalmente, com vontade de investir certo, investir em tecnologia, em ganhos de eficiência. O fechamento de negócios está sendo nos mesmos níveis de 2019, ou seja, de antes da pandemia, o que é incrível, considerando o quanto o mercado sofreu perdas nestes últimos dois anos. A projeção de vendas que tenho apurada até o momento gira em torno de R$ 6 milhões”, afirmou Cláudio Pastor, diretor geral da Rational.
Viviane Otaviani, gerente de marketing do Grupo ITW (Hobart e Vulcan), também afirma que a feira foi um sucesso para os negócios. "Foram dois anos de expectativas e nos preparamos bastante para este momento. A organização funcionou perfeitamente e o público foi muito qualificado. Recebemos empreendedores realmente interessados em testar e adquirir novos equipamentos. O número de leads superou em mais de 30% os de 2019”, diz Viviane.
No ano do seu cinquentenário, o Sebrae-SP também comemora os bons resultados. Uma rodada de negócios deverá gerar R$ 300 mil em vendas para 40 micros e pequenas empresas participantes. A entidade também proporcionou a oportunidade para 20 microempreendedores exibirem produtos alimentícios, entre cachaças, doces e carnes. Eles realizaram mais de 1.500 contatos comerciais e concretizaram 350 negócios, no valor total de quase R$ 14 mil.
“A estimativa é que as interações no evento gerem algo em torno de 2.700 negócios nos próximos quatro meses, alavancando mais de R$ 2 milhões”, afirmou Vanessa de Lima e Silva, da área de Desenvolvimento Setorial e Territorial da entidade. Os negócios devem chegar, no total, a R$ 5 milhões, segundo Tirso Meirelles, presidente do Sebrae-SP.
Fispal acolhe o Brasil
“Com exceção do Acre, recebemos caravanas numerosas de todos os Estados, algumas com mais de 100 empresários”, comemorou Lucas Pêgo, líder de desenvolvimento nacional da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). “A delegação do Amazonas, apesar da distância, veio com cerca de 80 proprietários de restaurantes, bares e outros estabelecimentos. Muitos deles puderam conhecer melhor as nossas iniciativas e se associar.”
Breno Paiva, proprietário da Dsfrut Sorvetes, percorreu os corredores do pavilhão com sua mochila de viagem nas costas: ele é de Mossoró (RN). “É muito importante conhecer todas as novidades, desde maquinário até produtos, e também fazer contato e conhecer novos fornecedores do mercado, por isso, não poderia deixar de vir”, afirmou.
“Fiquei impressionada com todo o evento, mas especialmente com a quantidade de cores e sabores de sorvetes. Somos produtores de polpas de açaí e de frutas, e a experiência aqui nos deixou bastante propensos a sermos expositores em futuras edições”, Hamaianne Neves, da Bela Iaçá, de Castanhal (PA).
“Encontramos muita gente de fora de São Paulo, o que foi extraordinário. Tivemos uma média de 3.000 visitantes por dia no nosso espaço, além de quase mil pessoas assistindo diariamente às nossas palestras sobre gestão e tendências”, comenta Leandro Meloni, diretor de mídia da BaresSP.
O interior de São Paulo também esteve em peso na Fispal. “Acho muito importante frequentar eventos que reúnam nosso setor porque posso me atualizar sobre as novidades em produtos e conhecer novos fornecedores. Foram dois anos de muita dificuldade e a gente ficou até meio perdido. Poder retomar esse contato foi muito importante”, disse Michelle Lacombe Meyer, proprietária do Bendita Cestaria e Empório, de Araraquara (SP).
Evento presencial e virtual
A edição deste ano da Fispal Food Service e Fispal Sorvetes trouxe outra novidade: foi híbrida (presencial e digital), com exposição no pavilhão e a oportunidade do público de acompanhar alguns takes da feira também na Plataforma Fispal Food Digital, que conecta compradores e fornecedores por meio de seus eventos durante os 365 dias do ano.
O evento presencial da Fispal Food Service foi organizado de acordo com o protocolo de saúde e segurança AllSecure da Informa, que desenvolveu um conjunto de processos e medidas de saúde e segurança para seus eventos.
O Banco do Brasil e o Governo Federal patrocinam a Fispal Food Service.
‘Pizza Perfumada’ de Gramado (RS) é a grande vencedora da Copa Brasileira de Pizzaria 2022
O público da Fispal Food Service e da Fispal Sorvetes 2022 prestigiou com entusiasmo a grande final da Copa Brasileira de Pizzaria. Na competição, que atraiu mais de 200 inscrições de pizzarias de todo o Brasil, o primeiro lugar ficou com a Candido's Pizza Gourmet, de Gramado (RS).
O chef Igor Vinícius Cândido é o vencedor, com a “Pizza Perfumada”: tomate rústico, burrata serrana, pasta de cebola roxa, presunto de cordeiro, pinhão e rúcula. “Criei essa combinação especialmente para o evento. Ganhar esse prêmio é uma sensação incrível. Estou muito feliz porque foi uma luta muito grande para chegar até aqui e não teria conseguido sem a ajuda da minha família”, comemorou Cândido.
O concurso foi promovido pelo CTP (Centro Tecnológico de Desenvolvimento de Pizzas e Massas no Brasil), em parceria com a Fispal Food Service e a Informa Markets. Durante os três primeiros dias da feira, 36 semifinalistas disputaram uma das nove vagas na final.
O tema desta edição foi “Sabores Regionais do Brasil” e os participantes valorizaram preparos e ingredientes que representassem suas regiões. Além da pizza vencedora, criações especiais marcaram presença, como a pizza de ragu de carneiro, tomate confitado, pesto de alfavaca, nozes e hortelã, da Hookipa Pizzas, da cidade de Eusébio (CE).
Ou ainda a pizza de linguiça blumenau, alcachofras, raspas de limão siciliano e parmesão, da Don Diovani Pizza, de Balneário Piçarras (SC).
Outras criações regionais que chegaram à final destacaram sabores dos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Os cinco primeiros colocados foram premiados com um troféu e um equipamento, como motocicleta, forno ou amassadeira. Os finalistas que ficarem entre o 6º e o 9º lugar levaram um troféu e um kit de produtos.
Novidades
Na Fispal Food Service e Fispal Sorvetes 2022, a área dedicada ao mercado de pizzarias mostrou que o segmento vem se modernizando cada vez mais.
Um dos exemplos é o forno elétrico de alvenaria da Fornoflex. Segundo Vitor Melo, analista de Marketing da empresa, o produto é uma inovação que chega ao país trazendo versatilidade para o mercado.
“É um produto único e inovador, que traz resistências de quartzo e com alto potencial para gerar economia e eficiência”, destaca Melo. “É também uma solução que atende segmentos nos quais o uso de gás ou lenha não é possível ou não é viável. Um exemplo são pizzarias em shopping centers, onde não é permitido o uso de fornos a lenha.”
Melo conta ainda que, ao longo da feira, 15 chefs renomados passaram pelo estande como convidados para que preparassem suas receitas utilizando o forno elétrico. “Todos que testaram o produto aprovaram seu uso no preparo de suas pizzas.”
Churrasqueira com controle remoto e balança que aprende são exemplos de inovação no segmento
Novas tecnologias e soluções para empresários do ramo da alimentação fora de casa não faltaram no evento. Uma delas é a churrasqueira por controle remoto, cujos softwares permitem o total controle da temperatura. O sistema, chamado Firetech, é controlado por um monitor, o Firepad, viabilizando economia de tempo, matéria-prima e mão-de-obra.
“Levamos mais ou menos três anos para desenvolver essa tecnologia, mais um ano de testes para auxiliar os operadores de churrasqueiras na cocção e padronização das carnes. Outro diferencial é o armazenamento de dados em nuvem, onde é possível acompanhar informações de uso e consumo de carvão. Hoje, não existe uma tecnologia como essa no mundo”, destacou Maurício Della Giustina, diretor comercial da Scheer Churrasqueiras e Parrillas.
Por meio de sensores, o sistema controla a altura das grelhas para a padronização da temperatura de acordo com o ponto de cada carne e corte. Com isso, o consumo de carvão é otimizado e é possível prever a necessidade de manutenção do equipamento. Todo processo pode ser acompanhado por meio de relatórios de análise e comparação, conectando a operação interna e externa do estabelecimento. Além disso, essa é uma ferramenta que auxilia a padronização nas grandes redes de restaurantes.
A inteligência artificial (IA) já é uma realidade em diversos setores e no food service não é diferente. A Toledo do Brasil apresentou, durante o evento, a Prix 7T, uma balança de autoatendimento com IA e machine learning. Por meio de uma câmera, ela capta e identifica a mercadoria, pesa, gera o rótulo com o código 2D para rastreabilidade do produto e emite a etiqueta contendo, entre outras informações, o novo modelo de tabela nutricional.
A balança também funciona por acionamento de comando de voz e possui teclado touch, com imagens associadas para facilitar a identificação dos produtos pesados. A tecnologia evita desperdícios e agiliza o atendimento, reduzindo filas. Além disso, o equipamento conta com controle de voz e sistema de reconhecimento do atendente.
Segundo Daniel Carioni, da Gestão de Produtos Mercado Comercial da Toledo do Brasil, o sistema permite que a balança “aprenda” a identificar produtos diferenciados, podendo ser adotado por diversos segmentos de alimentação, tais como padarias, restaurantes, hortifrútis e açougues. "Nós sempre trabalhamos com a evolução dos nossos produtos e uma demanda do mercado é sempre diminuir erros operacionais, então, pensamos em como poderíamos solucionar essa questão e agilizar a operação.”
Sociedade Vegetariana Brasileira: produtos veganos marcam tendência no food service
Uma das grandes tendências observadas durante os quatro dias da Fispal Food Service e Fispal Sorvetes 2022 é o interesse por produtos veganos. Segundo pesquisa de 2021 do Ipec (Instituto Paulista de Educação Continuada), 32% dos brasileiros escolhem a opção vegana quando está disponível no cardápio. Além dos expositores que possuem esse tipo de solução no portfólio, a feira reuniu em um espaço empresas que trabalham exclusivamente com alimentos e ingredientes sem insumos de origem animal e plant-based.
“Ter um espaço para falar sobre produtos veganos é importante, tanto para o público conhecer as novidades do setor, quanto para os empreendedores verem quais são as demandas do setor para planejar novos produtos. Este é um mercado crescente que deve estar no radar dos empresários”, afirmou Ricardo Laurino, presidente da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira).
Atualmente, a entidade oferece consultoria gratuita para as empresas do food service se prepararem e profissionalizarem para atender a essa demanda. A SVB também concede, desde 2013, o selo vegano para indústria de alimentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, limpeza, produtos para pets, calçados e outros segmentos. Mais de 3,8 mil produtos já foram certificados.
De olho na tendência e contrariando o estereótipo de que comida vegana é ruim e tem uma textura duvidosa, os fabricantes de alimentos plant-based estão investindo em pesquisa para oferecer produtos cada vez melhores. E, para quem não pode consumir ingredientes de origem animal, como os intolerantes à lactose, há soluções à base de plantas que se assemelham ao gosto de produtos que levam leite, por exemplo.
“Após um ano de muita pesquisa e desenvolvimento, conseguimos uma reformulação dos nossos produtos, melhorando textura, aparência e sabor. Lançamos o crema di chèvre, produto fermentado à base de castanha, que se assemelha bastante ao queijo de cabra, e tem sido um sucesso na feira. O interesse tem aumentado muito e o retorno tem sido positivo”, assinalou Tobias Biselli, CEO do Galpão Cucina.
Serviço:
Fispal Food Service e Fispal Sorvetes
Data: 07 a 10 de junho de 2022
Horários: Terça a quinta-feira: 13h às 20h. Sexta-feira: 13h às 18h
Local: Expo Center Norte
Promoção e Organização: Informa Markets Brasil
Sobre a Fispal Food Service
A Fispal Food Service, reconhecida como a principal feira do setor food service da América Latina há 37 anos, agora se reposiciona como a principal plataforma de conexão dos profissionais do food service, oferecendo conteúdo, oportunidades de negócios e networking durante os 365 dias do ano, por meio de seus eventos físicos, híbridos e digitais, no pavilhão e na Plataforma Fispal Food Digital. Para mais informações, visite o site.
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